sábado, 15 de dezembro de 2012

Venha conhecer a VetCenter, os cães ficam hospedados em canis de diversos tamanhos, possui cuidadores que brincam e levam os cães para passear. As camas individuais e potes de alumínio garantem maior conforto para nossos amigos. Pelas fotos abaixo vocês podem ter uma noção da VetCenter, mas o melhor é vir conhecer!!!
Hoje dia 15 de dezembro será a FESTA DE NATAL HERCOSUL!!!!
Dia 22 de dezembro será a FESTA DE NATAL PREMIER!!!!

VENHAMMM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! SERÃO MUITOS BRINDES E PETISCOS DISTRIBUÍDOS!!!!!!!!!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Faça sua reserva para hospedagem para Natal e Ano Novo na Vetcenter, onde os cães ficam em confortáveis canis dentro da clínica e os gatos ficam e gostosas gaiolas espaçosas, todos com caminha, pratinhos e muito carinho. Oferecemos ração Golden da Premier e TreeDogs já incluídos na diária, se o seu amigo comer alguma ração diferente você pode trazer e informar como é acostumado que seguimos à risca a rotina do seu mascote. Os cães fazem 4 passeios diários nos pátios da Clínica, sempre com brincadeiras e supervisionados pelos funcionários. A Vetcenter Clínica Veterinária conta com funcionários 24 horas e 2 veterinárias que são acionadas em caso de necessidade. RESERVAS PELO TELEFONE: 30432238- 41081060

Natal e Ano Novo





Época de comemorar, de festejar, de abusar das comidas deliciosas, mas lembre-se os cães e gatos não podem comer nem beber o mesmo que os humanos, por isso evite oferecer comidas temperadas, peru, maionese, champanhe, cerveja, etc ao seu mascote. Além de causar transtornos digestivos ao bichano, esses alimentos podem causar problemas mais graves, como alterações hepáticas e renais.






 Muito cuidado também com os enfeites de natal, alguns cães podem brincar e acabar engolindo e causando "corpo estranho", as vezes sendo necessária até intervenção cirúrgica.


Não podemos esquecer dos fogos de artifício, os animais possuem ouvidos mais sensíveis que os dos humanos, por isso "morrem de medo" de fogos de artifícios. Faça sua festa, aproveite mas não solte fogos, os cães e gatos agradecem!!!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Intoxicação por chocolate

INTOXICAÇÃO POR CHOCOLATE EM CÃES
Sempre que chegam épocas festivas como Natal, Reveillon e Páscoa, sem contar os aniversários e outros temas afins, nós, Médicos-veterinários alertamos nossos clientes que eles devem evitar dar guloseimas dessas festas para seus cães ou gatos.
Na época da Páscoa, onde “brota” chocolate por todo canto, é a fase crítica para intoxicação por chocolate em cães!! Chocolate não faz bem à cães. É muito perigoso e pode levar ao coma e até mesmo à morte.
O chocolate tem em sua composição uma substância chamada Teobromina (encontrada no cacau), que são rapidamente absorvidas após ingestão oral e são estimulantes poderosos do sistema nervoso central e do coração. A Teobromina provoca um intenso aumento no trabalho muscular cardíaco associado à uma grande estimulação do cérebro, ocasionando arritmias cardíacas graves em cães.
A concentração dessa substância no chocolate pode ser de 3 a 10 vezes maior do que na cafeína, por exemplo e a quantidade dela para intoxicar gravemente um cão é calculada em torno de 100 a 200 mg/kg. Porém, há relatos de sintomas de intoxicação, como vômitos e diarréia, com ingestão de apenas 20mg/kg; e também há relatos de sintomas de efeitos cardiotóxicos com ingestão de 40 a 50 mg/kg de chocolate. Há, ainda, relatos de efeitos drásticos com a ingestão não só de chocolate em barra, mas também de chocolate em pó dissolvido em leite e oferecido à cães.
Geralmente, os efeitos clínicos dessa intoxicação são percebidos entre 6 a 12 horas após a ingestão do chocolate. Os sintomas iniciais são: aumento da ingestão de água, vômito, diarréia, dilatação abdominal e inquietação (incômodo, agitação). O quadro pode evoluir para hiperatividade, aumento do volume urinário, ataxia, tremores e estado de apreensão. E, mais fatidicamente, aumento da frequência dos batimentos cardíacos (taquicardia), aumento dos movimentos respiratórios (taquipnéia), azulamento das mucosas (cianose – falta de oxigenação nos tecidos), hipertensão, aumento da temperatura corpórea e o quadro pode, enfim, evoluir para hipotensão, queda da temperatura corpórea, coma e morte.
Ainda há o fato de que, como o chocolate possui grande quantidade de gordura, o pâncreas também sofre importantes danos.
O tratamento é difícil, objetivando a estabilização das funções vitais do organismo de acordo com a sintomatologia que está ocorrendo.
Bom, como os casos de ingestão de chocolate podem ocasionar fins drásticos, o melhor é evitar que seu cão coma chocolate. E essa dica não está restrita apenas à época da Páscoa, mas à todos os dias do ano.
*ROGÉRIO CALÇADO MARTINS – médico-veterinário – CRMV/MG 5492

quarta-feira, 18 de julho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

CINOMOSE


Enfermidade infecto contagiosa, que afeta só os cães entre os animais domésticos. Causada por um vírus, sobrevive por muito tempo em ambiente seco e frio, e menos de um mês em local quente e úmido; muito sensível ao calor, luz solar e desinfetantes comuns. Não escolhe sexo ou raça, nem a época do ano. Ocorre mais em jovens, mas animais idosos também podem se contaminar se não vacinados.
Se infectam (contaminam) por contato direto ou pelas vias respiratórias, pelo ar contaminado. Essa transmissão é por secreções do nariz e boca de animais infectados (espirros e gotículas que saem do nariz quando se respira) é a principal fonte de infecção. O animal doente espirra e contamina o ambiente e os animais que estejam perto. Inclusive, se tiver um ser humano por perto, o vírus pode ser carregado até um animal sadio por ele.
O animal pode se contaminar pela via respiratória ou por via digestiva, por contato direto ou fômites (pode ser um objeto ou um ser humano, por exemplo, que carregam o vírus na roupa, nos sapatos) , água e alimentos contaminados por secreções de cães doentes.
Após o animal ser infectado, ocorre o período de incubação do vírus (digamos que seja o período que ocorre entre o vírus entrar no corpo e o corpo começar a manifestar os sintomas da doença) por 3 a 6 dias , ou até 15 dias, e depois disso a temperatura pode chegar a 41ºC, haver perda de apetite, corrimento ocular e nasal . Este estado dura mais ou menos 1 a 2 dias. Depois se segue um período de 2 a 3 dias, as vezes meses, em que parece que tudo volta ao normal. Depois disso pode ser que apareçam os sinais e sintomas típicos da cinomose.
Pode haver sintomas digestivos (diarréia e vômito), respiratórios (corrimento nasal e ocular) ou nervosos ( tiques nervosos, convulsões, paralisias, etc) ou haver associação deles.
O animal pode morrer tendo desenvolvido só uma das fases da doença ou sobreviver desenvolvendo todas, podem desenvolver cada tipo de sintoma aos poucos ou todos juntos.
Normalmente os primeiros sintomas da 2º fase são febre , falta de apetite, vômitos, diarréia, dificuldade para respirar. Depois conjuntivite com secreção , corrimento nasal, com crostas no focinho, e pneumonia. Pode se seguir por 1 a 2 semanas e daí aparecerem os sintomas nervosos, tiques nervosos, depois sintomas de lesões no cérebro e medula espinhal. Em uns, por inflamação no cérebro, os animais ficam agressivos, não conseguem as vezes reconhecer seu dono, ou em outros, ocorre paralisia dos músculos da face em que o animal não consegue abrir a boca nem para tomar água, apatia profunda; por lesões no cérebro e na medula espinhal, andar cambaleante, paralisia no quarto posterior ('descadeirado'). Dificilmente os sintomas são estacionários (vão piorando sempre, de maneira lenta ou rápida).
É de difícil tratamento, dependendo quase exclusivamente do cão sua sobrevivência ou não. Digo quase exclusivamente, porque o veterinário pode ajudar eliminando coisas que podem atrapalhar sua "guerra" com a doença, como as infecções que ele pode ter por fraqueza, aconselhar a alimentação correta, receitar medicamentos que ajudem a combater as inflamações no cérebro, receitar uma medicação que tente aumentar sua resistência, etc.
Sua evolução é imprevisível, ou seja, quando o cão adoece, não há como saber se ele vai se salvar ou não, ou se a morte vai ser rápida ou lenta.
A melhor solução ainda é a prevenção, ou seja, vacinar corretamente.


Maria Thereza Cera Galvão do Amaral
Médica Veterinária Homeopata - São Paulo
Proteja seu cachorro no inverno


Apesar do inverno ainda não ter começado, o outono já está apresentando temperaturas mais baixas no sul e no sudeste do país há alguns dias, forçando as pessoas a tirarem da parte mais alta dos armários, os cobertores, casacos e cachecóis.

Há as pessoas que gostam e há as que se sentem incomodadas com o período mais frio do ano. O mesmo acontece com os animais de estimação, já que algumas espécies estão mais adaptadas ao inverno que outras. E assim como ocorre com os seres humanos, os pets também ficam mais vulneráveis a algumas doenças.

De acordo com a médica veterinária do Mascote Pet Shop, Drª Ana Flávia Ferreira, o período outono/inverno exige alguns cuidados para garantir a saúde dos animais de estimação. “A primeira medida é impedir que os pets fiquem expostos ao frio, o que evitará o aparecimento de doenças. A alimentação e a higienização também pedem atenção especial”, alerta.

Abrigando seu pet – A exposição ao frio é altamente prejudicial aos animais de estimação, principalmente os de pelo curto; pois são poucas as espécies de cães preparadas para resistir a temperaturas muito baixas, como São Bernardo, Akita, Husky Siberiano e Bernesse.

Para os animais que dormem fora de casa, no quintal, os proprietários devem adotar o uso de casinhas (que podem ser de madeira, plástico ou papel reciclado), que posicionadas de maneira oposta às correntes de ar, protegem muito do frio. Já os animais que dormem dentro de casa, podem ser acomodados em caminhas. Nos dois casos, o uso de colchonetes e de edredons disponíveis no mercado pet, são boas opções para aumentar a proteção e o aconchego dos bichos.

Roupas para cães – Não são meros caprichos dos proprietários e ajudam muito no aquecimento dos animais. Atualmente, as lojas especializadas oferecem uma infinidade de modelos confeccionados em moletom, soft, lã e algodão; mas a veterinária destaca: “há casos de animais que não se adaptam às roupas de lã ou de tecidos sintéticos, desenvolvendo coceiras ou manchas vermelhas pelo corpo. Nestas situações, o ideal é que o proprietário troque a roupa por uma de algodão ou soft, que causam menos irritação”.

Doenças comuns no inverno – Cães e gatos que estão com as vacinas em dia correm menos risco de ficar doentes.

No caso dos cães, as doenças mais comuns nessa época do ano são as viroses, como a traqueobronquite ou “tosse dos canis”, cujos sintomas lembram muito o resfriado humano, como febre, apatia, tosse, coriza e espirros.

Se não cuidadas, a doença pode evoluir para quadros mais graves, com infecções secundárias provocadas por bactérias, como a pneumonia. “Além das doenças respiratórias, animais idosos também podem apresentar sintomas osteoarticulares em função do frio, principalmente se já sofrem de artrose ou hérnia de disco, que provocam mais dores nesse período do ano”, explica Drª Ana Flávia Ferreira.

Alimentação – O ideal é aumentar em cerca de 20% a porção de alimento durante o inverno, pois o gasto energético é maior, tanto dos animais adultos, quanto dos filhotes. É válido lembrar que esse aumento só é indicado para animais que estão em forma. Veja aqui a quantidade ideal de ração para seu cão. Cachorros obesos devem continuar recebendo sua porção habitual de ração.

Higienização – Para garantir a saúde dos cães durante o inverno, também é importante reduzir a frequência dos banhos, que podem passar de semanais para quinzenais, sempre feitos no horário mais quente do dia: das 11h às 15h. “Secar o animal com o auxílio de um secador de cabelos morno; não sair com o cão logo após o banho, para evitar choques de temperatura; manter os pelos dos animais mais longos nesta fase do ano e evitar definitivamente os banhos em dias muito frios, são dicas importantes para não colocar a saúde dos animais em risco”, ensina a médica veterinária.

E se o sol sair, não pense duas vezes e leve seu cão para um passeio, só que em horários seguros: antes das 10h ou após às 16h!

http://www.tudosobrecachorros.com.br/2012/05/proteja-seu-cachorro-no-inverno.htm

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Babésia ou Doença do Carrapato

 Por Débora Carvalho Meldau

A babesiose canina é uma doença causada por um protozoário do gênero Babesia, espécie B. canis e tem distribuição mundial. Nos dias de hoje, sabemos que existem três tipos subespécies desta babesia:
  • B. canis canis,  transmitida pelo carrapato Dermacentor reticulatus;
  • B. canis vogeli, transmitida pelo Rhipicephalus sanguineus;
  • B. canis rossi, encontrada no sul da África e transmitida pelo Haemaphysalis leachi.
Babesia canis em uma célula vermelha.

No Brasil, o carrapato transmissor da B. canis é o Rhipicephalus sanguineus e, até os dias de hoje, não há relatos de estudos sobre a subespécie desta babesia.

Transmissão

Este protozoário é transmitido através da picada de um carrapato infectado, junto às secreções salivares destes artrópodes. Ao entrarem na corrente sanguínea dos cães parasitam os glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias) do sangue multiplicam-se e, devido à falta de espaço dentro dos glóbulos, eles acabam rompendo (momento em que ocorre a febre) e as babesias procuram novos eritrócitos para parasitarem.

Sintomas

Devido à grande destruição das células vermelhas do sangue, o animal irá apresentar anemia, podendo também apresentar problemas na coagulação sanguínea. Outros sinais clínicos observados em cães afetados são: febre, letargia, perda de apetite, depressão, icterícia ou palidez nas mucosas (comum em animais anêmicos).

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de uma boa anamnese, observando os sintomas, vendo se há ou se houve uma infestação por carrapatos no animal em questão e também através de exames laboratoriais, como o esfregaço sanguíneo que detectam a presença do parasita.

Tratamento

Ultimamente, o tratamento tem sido feito com o uso de derivados de diamidas e imidocarb. Pode também ser feito o tratamento profilático em animais que irão viajar para áreas endêmicas, ou que vivem nelas, com o uso do imodocarb e doxiciclina.

Prevenção

O principal método de prevenção é o combate ao vetor da babesia, o carrapato, com o uso de carrapaticidas nos animais e no ambiente.